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Frases para refletir

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Mensagem Dia de Finados

O Dia de Finados não é dia de tristeza mas é um dia de saudosa recordação,
confortada pela fé que nos garante
que nosso relacionamento com as almas dos falecidos
não está interrompido pela morte, mas é sempre vivo
Não é um dia de tristeza
como é para aqueles que não tem fé,
mas é um dia de saudosa recordação,
confortada pela fé que nos garante
que nosso relacionamento com as pessoas.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

FELICIDADE INTERNA BRUTA (FIB)

Mensagem de Dia de Finados

"Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim ainda que morto viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá...."
de (João 11:25-26)

O dia 2 de novembro não é efetivamente o dia dos mortos, mas sim, o dia consagrado à imortalidade da alma.


"Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós."
(Amado Nervo)


O Dia de Finados não é dia de tristeza, como o é para aqueles que não tem fé,
mas é um dia de saudosa recordação, confortada pela fé que nos garante
que nosso relacionamento com as almas dos falecidos não está interrompido pela morte, mas é sempre vivo.


Mensagem Comemorativas"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais,
pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta".
(Gandhi)


               Lenice
 
HISTÓRIA DO DIA DE FINADOS
 
O Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca.
É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca. Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre.
Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio. No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava. Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos. Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos". O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.






Postado por: Andréa C., Daniele e Eduarda
"As pessoas de sucesso são sempre que tiveram coragem de enfrentar desafios da vida ,por isso siga em frente acreditando na capacidadeque você tem de vencer"



Carla Aparecida da Cunha

Discurso de Bono sobre Consciência Social

 
Equipe: Tamma , Geni , Jéssica , Iara , Angelina.
   
Tamma,Geni,Jéssica,Iara,Angelina
Proclamação da Republica


- Crise e desgaste da Monarquia - o sistema monárquico não correspondia mais aos anseios da população e às necessidades sociais que estava em processo. Um sistema em que houvesse mais liberdades econômicas, mais democracia e menos autoritarismo era desejado por grande parte da população urbana do país.
- Forte interferência de D. Pedro II nas questões religiosas, que provocou atritos com a Igreja Católica.
- Censura imposta pelo regime monárquico aos militares. O descontentamento dos militares brasileiros também ocorria em função dos rumores de corrupção existentes na corte.
- Classe média e profissionais liberais desejavam mais liberdade política, por isso muitos aderiram ao movimento republicano, que defendia o fim da Monarquia e implantação da República.
- Falta de apoio da elite agrária ao regime monárquico, pois seus integrantes queriam mais poder político.
- Fortalecimento do movimento republicano, principalmente nas grandes cidades do Sudeste.

A Proclamação


Na capital brasileira (cidade do Rio de Janeiro) em 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca liderou um golpe militar que derrubou a Monarquia e instaurou a República Federativa e Presidencialista no Brasil.  No mesmo dia foi instaurado o governo provisório em que o Marechal Deodoro da Fonseca assumiu a presidência da República.



Andrea Carvalho Duda Daniele , Ataize e Hiozani

Mensagem do dia de Finados



Ataize, Hiozani

Finados

                          

Ataize, Hiozani

Mensagem de Otimismo

" As páginas da vida são cheias de surpresas,nela há capítulos de vitórias e derrotas ,por isso não rasgue páginas nem pule capítulos ,não perca a esperança de encontrar finais felizes e nunca se esqueça do principal:no "LIVRO DA VIDA" o autor é você!

Carla Aparecida da Cunha

Tipos de violência - Bullying

                   Geni, Tamma, Iara, Jéssica, Angelina


Quando feito de apelidos e piadinhas, o bullying pode até parecer uma brincadeira. Mas suas conseqüências não são. Segundo a pesquisadora Cleo Fante, ex-presidente do Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre o Bullying Escolar (Cemeobes), se mal resolvido, o bullying pode deixar marcas para o resto da vida – tanto nos que o praticam quanto naqueles que dele são vítimas. “É um equívoco dizer que o bullying é uma brincadeira e que os alunos o superam sozinhos. Estamos falando de uma forma de violência deliberada”, diz. Mergulhada há cerca de dez anos no tema, Cleo é co-autora do livro Bullying: Perguntas e Respostase autora de Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz, recém-adotado pela Secretaria da Educação de São Paulo como manual para a rede estadual paulista. Confira a seguir a entrevista com a especialista. 
O que caracteriza o bullying? 
Para que uma ação seja considerada bullying, ela precisa ter certas características: ser repetida contra uma mesma pessoa, apresentar um desequilíbrio de poder que dificulte a defesa da vítima, não possuir razão aparente e contar com atitudes deliberadas e que tragam prejuízo – material, físico, emocional ou de aprendizado. Há estudos sobre bullying entre alunos e professores, porém, o mais conhecido é entre alunos, apenas.
Na sua opinião, as escolas sabem lidar com a questão? 
A maneira de lidar com a questão varia muito. Independe da localização e dos recursos da escola. Depende, isso sim, dos valores que propaga. De modo geral, ainda há muito a melhorar, mas pelo menos a percepção social do bullying melhorou nos últimos anos.
O tipo e a localização da escola influem na incidência do fenômeno?
Nas pesquisas que realizei, não vi muita diferença entre escolas pobres e ricas, centro e periferia. Não posso generalizar, dizendo que as escolas públicas têm mais bullying que as particulares. O que se sabe é que as escolas que trabalham valores humanos, que colocam limites, que impõem autoridade aos estudantes, sofrem menos.
Há algum canal de denúncia oficial no país?
Sim, a partir de 2008, o Disque 100 [Disque Denúncia Nacionalde Abuso e Exploração Sexualcontra Crianças e Adolescentes, criado em 1997 pela Associação Brasileira Multidisciplinar de Proteção à Criança e ao Adolescente (Abrapia) e executado desde 2003 pela Secretaria Especial de Direitos Humanos] passou a acolher denúncias de bullying. Foi uma conquista nossa, dos profissionais que desenvolvem um trabalho na área há quase dez anos. Desse trabalho, também são fruto os diversos projetos de lei espalhados pelo país que preveem que as escolas passem a preparar seus funcionários – não apenas professores – para identificar o bullying e para lidar com ele.
O que leva uma criança ou adolescente a praticar o bullying?
Nos estudos com que me envolvi, identificou-se que 80% dos agressores eram vítimas de violência em casa ou na própria escola. Eles reproduziam essa violência. Outras fontes apontadas pelas pesquisas são a permissividade e a falta de imposição de limites para crianças e adolescentes, a ausência de afeto e a influência da mídia, videogames e jogos virtuais. É um equívoco dizerem que bullying é coisa da idade, que com o tempo passa, que é brincadeira ou que os alunos superam sozinhos. Estamos falando de uma forma de violência que é deliberada, intencional, que é tramada, planejada. O bullying não pode ser explicado pela insegurança da adolescência.
Que tipo de trauma o bullying pode gerar às vítimas? 
A curto e longo prazo, o bullying interfere na auto-estima, na concentração, na motivação para os estudos, no rendimento escolar e nos males psicossomáticos (diarréia, febre, vômito, dor de estômago e de cabeça) da vítima. A longo prazo, a vítima pode desenvolver transtornos de ansiedade e de alimentação (bulimia, anorexia, bruxismo, alergias, depressão e ideias suicidas). Se não houver intervenção, pode haver efeitos para o resto da vida. A vítima pode ser sempre insegura. Alguns têm resiliência, o poder de resistir e superar situações difíceis, mas outros penam.
E os agressores?
O agressor sofre, de imediato, um distanciamento dos objetivos escolares. Ele passa a ficar o tempo todo planejando o que fazer e se esforçando para manter o jogo de poder com a vítima. Aliás, ele pode ter várias vítimas, isso é o mais comum. O agressor, então, pode sofrer queda no rendimento escolar e até evasão – como ele deixa de aprender, pode ser reprovado e perder a motivação para estudar. A longo prazo, ele pode cair na delinquência e no uso ou tráfico de drogas. Além disso, pode praticar o bullying em outros ambientes, como o trabalho e a família, tendo problemas nas relações profissionais e sociais e até nos relacionamentos afetivos e amorosos – prejudicados pela questão do poder, que tenderá a acompanhar o agressor.
É possível que o bullying tenha algum efeito positivo na vida adulta? 
Imagine! Quanto mais cedo uma criança passa por situações de bullying, pior para ela.

Tipos de Violência - Violência Doméstica/moral/psicológca


Geni, Jéssica Angelina, Iara e Tamma

A violência física destrói o corpo e a alma das vítimas.
O estudo que pesquisamos comprova que na maioria das vezes, o que as pessoas fazem como crises de ciumes, cobranças sentimentais, chantagens emocionais, também podem ser violências ocultas, porque oprimem as pessoas, as manipulando ao gosto do agressor.
É a violência moral, psicológica. Ela traz sentimentos que variam da depressão, passando pela frustração, o ódio e a infelicidade.

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Família e Transtornos Emocionais

No meio familiar, a crueldade e a maldade disfarçadas se apresentam como chantagens emocionais, cerceamentos de liberdade...
Família |

É dispensável relacionar aqui as situações familiares bizarras e extremas, capazes de prejudicar o bom desenvolvimento emocional de seus membros, incluindo os filhos, cônjuge, netos, sobrinhos e até o cachorro da casa. Normalmente essas situações dizem respeito ao alcoolismo, drogadicção, histerias de várias formas, violência doméstica, chantagens emocionais, enfim, toda sorte de excessos capazes de perturbar o bom andamento das coisas familiares.
Pode parecer estranho mas, de fato, o que interessa considerar aqui é o exercício da maldade, tortura e crueldade. Mas não se trata da maldade, tortura e crueldade clássicas e francas. Aí ficaria muito fácil diagnosticar a dinâmica familiar deturpada. Mas não, o que nos interessa é o exercício da maldade, tortura e crueldade exercidas velada e dissimuladamente. Esse tipo disfarçado de crueldade e maldade inclui toda espécie de chantagens emocionais, cerceamentos de liberdade, desrespeito, omissões e opressões que familiares dirigem uns contra os outros de forma surda, calada e, muitas vezes, socialmente irreprimível.
Esse tipo de família onde existem pessoas capazes de gerar ansiedade e mal estar emocional em outros familiares, constitui aquilo que chamamos de Família de Alta Emoção Expressa. O termo Alta Emoção Expressa foi adotada, inicialmente, para indicar características de famílias que favoreciam a recaída dos sintomas de pacientes psiquiátricos. Hoje em dia, podemos empregar o termo para designar famílias que favorecem o desenvolvimento de estados emocionais desconfortáveis.
Na maior parte das vezes, o discurso de tais famílias nos dá a impressão de que todos são ótimos e desejam ardentemente o bem estar dos demais. Mas, avaliando com mais cuidado, surdamente, nas entrelinhas e dissimuladamente, veremos que, as coisas são feitas de forma a piorar o estado emocional dos demais ou de alguém, especificamente.
Os trabalhos de pesquisa que investigam a atividade dessas famílias psicopatogênicas utilizam escalas de avaliação que privilegiam três aspectos (Entrevista Familiar de Camberwell - EFC):
1. O número de comentários críticos, mordazes, amargos ou depreciativos,
2. A presença de hostilidade, direta ou dissimulada e
3. O nível de envolvimento emocional estressante (scazufca, 1998).
A existência de famílias com características psiquiatricamente mórbidas foi suspeitada, de forma científica, em 1959. As conclusões do primeiro estudo de George Brown, em 1959, apontaram para uma possível associação entre a qualidade das relações familiares e o desenvolvimento da doença mental do paciente.
No primeiro desses estudos, Brown (1959) observou que alguns pacientes que tinham alta de hospitalização psiquiátrica e passavam a viver com os pais ou cônjuges, tinham uma evolução pior que a evolução dos pacientes que passavam a viver sozinhos. Brown achou que o “defeito” estava na família desses pacientes; e tinha razão.
As Agressões EmocionaisAgressões Emocionais são aquelas que, independentemente do contacto físico, ferem moralmente. A Agressão Emocional, como nas agressões em geral, depende do agente agressor e do agente agredido. Quando não há intencionalidade agressiva e o agente agredido se sente agredido, independentemente da vontade do agressor, a situação reflete uma sensibilidade exagerada de quem se sente agredido.
Havendo intencionalidade do agressor, o mal estar emocional produzido por sua atitude independe da eventual sensibilidade aumentada do agente agredido e outras pessoas submetidas ao mesmo estímulos, se sentiriam agredidas também.
Agressão Emocional é especialidade do meio familiar, chegando-se ao requinte de agredir intencionalmente com um falso aspecto de estar fazendo o bem ou de não saber que está agredindo.
O simples silêncio pode ser uma agressão violentíssima. Isso ocorre quando algum comentário, uma posição ou opinião é avidamente esperado e a pessoa, por as vez, se fecha num silêncio sepulcral, dando a impressão politicamente correta de que “não fiz nada, estava caladinho em meu canto...”. Dependendo das circunstâncias e do tom como as coisas são ditas, até um simples “acho que você precisa voltar ao seu psiquiatra” é ofensivo ao extremo, assim como um conselho falsamente fraterno, do tipo “não fique nervoso e não se descontrole”.
Não é o freqüente, na família, a agressão sem intencionalidade de agredir, ou seja, a agressão que é sentida pelo agente agredido, independentemente da vontade do agressor. Normalmente, pelo fato da família ser um grupo onde seus membros têm pleno conhecimento da sensibilidade dos demais, mesmo que a situação de agressão refletisse uma sensibilidade exagerada de quem se sente agredido, o agressor não-intencional deveria ter plena noção das conseqüências de seus atos. Portanto, argumentar que “não sabia que você era tão sensível” é uma justificativa hipócrita.
As atitudes agressivas refletem a necessidade de uma pessoa produzir alguma reação negativa em outra, despertar alguma emoção desagradável. As razões dessa necessidade são variadíssimas e dependem muito da dinâmica própria de cada família. Podem refletir sentimentos de mágoa e frustrações antigas ou atuais, podem refletir a necessidade de solidariedade emocional não correspondida (estou mal logo, todos devem ficar mal), podem representar a necessidade de sentir-se importante na proporção em que é capaz de mobilizar emoções no outro.... enfim, cada caso é um caso.
Tipos de Agressão Emocional:
1 – Estimular sentimentos de preocupação, remorso e/ou culpa.
2 – Estimular sentimentos de inferioridade e dependência.
3 – Comportamento opositor e aversivo.


Agressões Emocionais na Família1 - Estimular sentimentos de preocupação, remorso e/ou culpa. 
Um tipo comum de Agressão Emocional é a que se dá sob a autoria dos comportamentos histéricos, cujo objetivo é mobilizar emocionalmente o outro para satisfazer a necessidade de atenção e de importância da pessoa que agride. A intenção do agressor histérico é mobilizar outros membros da família, tendo como chamariz alguma doença, alguma dor, algum problema de saúde, enfim, algum estado que exija atenção, cuidado, compreensão e tolerância.
No histérico, o traço prevalente é o “histrionismo”, palavra que significa teatralidade. O histrionismo é um comportamento caracterizado por colorido dramático e com notável tendência em buscar contínua atenção.
Normalmente a pessoa histérica conquista seus objetivos através de um comportamento afetado, exagerado, exuberante e por uma representação que varia de acordo com as expectativas da platéia. Mas a natureza do histérico não é só movimento e ação; quando ele percebe que ficar calado, recluso, isolado no quarto ou com ares de “não querer incomodar ninguém” é a atitude de maior impacto para a situação, acaba conseguindo seu objetivo comportando-se dessa forma.
Os pacientes histriônicos exageram seus pensamentos e sentimentos, apresentam acessos de mau humor, lágrimas e acusações sempre que percebem não serem o centro das atenções ou quando não recebem elogios e aprovações. Há grande possibilidade das “doenças” do histérico piorarem quando sente que alguém da família não está reservando parte de sua vida para preocupar-se com ele, quando alguém está se preparando para passear, sair, divertir-se.
Representar papéis é a especialidade mais meritosa da pessoa histérica, assim sendo, com muita propriedade, ela representa a mãe zelosa e preocupada, podendo estar sofrendo do coração, piorando quando fica “nervosa”, “passando mal” quando contrariada ou preocupada, e assim por diante.
Essa tentativa (e sucesso) da pessoa histérica em conseguir quase tudo através da mobilização emocional dos demais membros da família causa, cronicamente, um expressivo Sofrimento Emocional. O sentimento de culpa aparece quando alguém percebe que o histérico da família “adoeceu” por sua causa.
Se forem os pais os histéricos, normalmente tendem a chamar atenção quando o(s) filho(s) saem, arranjam namorado(a), deixam de cumprir seus compromissos, se comportam de maneira não esperada, etc. A postura histérica, com suas características de somatizações, surge ainda quando não há reconhecimento festivo de seus esforços para manter a família, da maneira heróica com que lidam com a vida.
Os sintomas histéricos acabam resultando em sentimentos de culpa ou remorso quando, sabidamente, aparecem se a pessoa ficar contrariada. Os familiares acabam sabendo que aquele mal estar e sofrimento da pessoa doente poderiam ser evitados se a pessoa não se aborrecesse, se todos não a deixassem nervosa.
Sendo histéricos os filhos, a teatralidade aparece como justificativa, mais que plausível, pelos fracassos e falhas do cotidiano, pela impotência na solução dos problemas e eventuais insucessos. Para melhor clareza das atitudes histéricas e sua relação com a busca de solidariedade e apoio por parte dos outros membros da família, veja o seguinte exemplo:
A paciente X queixa-se, logo que entra no consultório:- Doutor, essa noite não dormi e não deixei ninguém dormir.
- Porque? Perguntei, já imaginando a resposta.
- Sentia dores pelo corpo e um mal estar esquisito...

Tentando um misto de ironia e correção, arrisquei...- Então, depois de ter acordado a todos, suas dores melhoraram.
- Não. Continuei sentindo mal até de manhã, como vem acontecendo há muito tempo.
- Mas então, porque acordou a todos se as dores e o mal estar, como de costume, não melhoram quando você acorda todo mundo?

Sem pensar ou, pior, com a crítica ofuscada pelo egoísmo típico dos histéricos, respondeu:
- Mas o senhor queria, então, que eu sofresse sozinha?
Na prática clínica vemos, ainda, casos curiosos onde a esposa adoece cada vez que o marido agenda uma pescaria, ou na hora do jogo de futebol com os amigos... Também o homem passa mal quando tem contas a pagar, é demitido, não consegue resolver problemas do cotidiano, etc (veja mais: somatização, homens histéricos) Esse tipo chantagista e histérico de produzir Agressão Emocional pode ocorrer de vários modos. Tem aqueles casos de manipulação clássica e franca, onde o agressor é capaz de falar claramente coisas do tipo “você vai acabar me matando...”, “não dormi a noite toda esperando você chegar...”, etc.
Existem, por outro lado, os agressores que não falam mas sugerem continuadamente e com muita eficiência tudo aquilo que querem transmitir. Comportam-se “doentemente”, colocam a mão no peito para sugerir dor no coração mas, perguntados se sente alguma coisa, apressam-se a dizer que não. Na realidade estão torturando os outros duas vezes; primeiro por deixar todo mundo apreensivo sobre essa misteriosa dor no peito, e em segundo, por transmitir a impressão de que não se queixam, logo, nunca saberão se está com dor ou não.
Existem ainda aqueles que se comportam placidamente, resignadamente, “quietinhos em seu canto”, deixando claro seu mal estar e profundo aborrecimento com alguma coisa que está ocorrendo no lar. Esses são piores porque querem que todos saibam o que estão querendo sem que tenham de dizer.

Sentimentos de preocupação, remorso e/ou culpa podem ser estimulados pelos pais nas seguintes (entre outras) situações que envolvam:
 · Noras ou genros não plenamente desejados;
· Filhos ou filhas que preferem (naturalmente) a convivência com o cônjuge;
· Filhos ou filhas que saem muito à noite;
· Filhos ou filhas que bebem ou usam drogas;
· Maridos que saem muito;
· Maridos que bebem;
· Maridos que vão pescar com amigos;
· Maridos que vão pescar;
· Esposas que gastam muito;
· Na falta de colaboração de todo mundo para afazeres domésticos...

Sentimentos de preocupação, remorso e/ou culpa podem ser estimulados nos filhos pelos pais nas situações que envolvam:
 · Reprovação na escola;
· Acidente de carro;
· Falta de iniciativa para arranjar emprego;
· Ciúme dos irmãos;
· Separação do(a) namorado(a);
· Fracassos em geral...

2 – Estimular sentimentos de inferioridade e/ou dependência.Fazer o outro se sentir inferior e/ou dependente é um dos tipos de agressão dissimulada mais terríveis. A mais virulenta atitude com esse objetivo é fazer tudo corretamente, não com o propósito de ensinar, mas para mostrar ao outro o tamanho de sua incompetência.
Normalmente é o tipo de agressão dissimulada pelo pai em relação aos filhos homens, quando esses não estão saindo exatamente do jeito que o pai idealizou. Alguns comentários “inocentes” e falsamente destinados à orientação paterna podem ser do tipo:
· Na sua idade eu já era...
· Deixa que eu faço, meu bem (enfatizando o ‘meu bem’)
· Você não tem noção sobre isso, mas não é sua culpa...
· Sabia que iria acontecer isso...
· Gostaria que você fizesse só isso para mim, só isso...
A atitude do agressor que faz sentir inferior e/ou dependente, além da agressão verbal irônica e mordaz, também pode ser através de atitudes que sugerem ter resolvido tudo de forma “natural”, sem esforços.
Essa atitude é costumeiramente reforçada com postura autoritária e imperiosa, como se o outro tivesse que pagar, por sua inferioridade e dependência, através da obediência e solicitude. Dessa forma o agressor procura ser tratado “com tudo nas mãos”, exigindo que os outros o atendam serviçalmente.

3 - Comportamento opositor e aversivoOutro tipo de Agressão Emocional é o comportamento de oposição e aversão. As pessoas que pretendem agredir se comportam contrariamente àquilo que se espera delas. Demoram no banheiro quando percebem que se espera que saiam logo, deixam as coisas fora do lugar quando isso é reprovado, etc. Até as pequenas coisinhas do dia-a-dia podem servir aos propósitos agressivos, como deixar uma torneira pingando, apertar o creme dental no meio do tubo e coisas assim. Mas isso não serviria de agressão se não fossem atitudes reprováveis por alguém da casa.
Esses agressores estão sempre a justificar as atitudes de oposição como se fossem totalmente irrelevantes, como se estivessem corretas, fossem inevitáveis ou não fossem intencionais. Entretanto, sabendo que são perfeitamente conhecidos as preferências e estilos de vida dos demais, atitudes irrelevantes e aparentemente inofensivas podem estar sendo propositadamente agressivas.
Enfim, as agressões emocionais do tipo Comportamento Opositor e Aversivo são variadíssimas, de acordo com as características de cada família. E nem sempre é apenas a atitude ativa que agride. A não-atitude também pode ter propósitos agressivos; o silêncio e o emudecimento podem agredir, assim como a apatia, a omissão, desinteresse e o não-fazer-nada.
Algumas pessoas têm a incrível necessidade de provocar emoções negativas nos outros quando, elas próprias, estão emocionalmente complicadas. É como se “o condenado se consolasse na dor do semelhante”. Assim sendo, quando essas pessoas estão irritadas, magoadas, contrariadas, será muito pior sua irritabilidade, mágoa e contrariedade se não tiverem, ao seu redor, pessoas com iguais ou piores sentimentos.
A maior evidência de que os comportamentos opositores são agressivos na medida em que causam mal estar emocional no outro, é a ausência deles na ausência do espectador que se quer agredir. Um marido irritado, por exemplo, que chega em casa de péssimo humor e, descontente com a comida, atira o prato o chão, jamais teria esse comportamento se estivesse sozinho em casa ou se não houvesse perspectiva de vir alguém para assistir a cena ou os cacos do prato no chão.

 Os agressores emocionais de oposição e aversão costumam ter frases como, por exemplo:
· Mas porque sou eu quem tem de mudar?
· Será tão difícil ter um pouco de paciência comigo?
· Acho que deveriam cuidar de suas vidas e deixar eu cuidar da minha.
· Nessa casa sempre fui tratado de maneira diferente.
· Porque meu irmão pode fazer isso e eu não?
· Os incomodados que se mudem...

No caso da agressão que estimula remorso e culpa os agressores são, predominantemente, mulheres (mães e irmãs, nessa ordem), mas na agressão de oposição e aversão os homens são mais capazes.
Em relação às pessoas que fazem tratamento psiquiátrico as agressões emocionais intrafamiliares têm características especiais. Nesses casos, aplica-se perfeitamente o conceito que se tem sobre famílias de Alta Emoção Expressa, visto acima.
Para essas pessoas, normalmente, as agressões emocionais aparecem sob a forma de falsos conselhos bem intencionados. De fato tais conselhos têm objetivo de censurar, repreender, diminuir, envergonhar, humilhar, culpar, constranger, enfim, a intenção real de causar dor moral no outro. Um agravante e a sempre presente consciência do agressor sobre os efeitos reais de seus comentários, embora diga que “eu apenas disse que...” ou “não sabia que você era tão sensível, desculpe”.
Vejamos alguns poucos comentários pinçados no cotidiano que, muitas vezes, os familiares de pacientes psiquiátricos fazem, motivados pela intenção de agredir dissimulada através de comentários “inocentes”.
· Você deve reagir, ter pensamentos positivos, fortes...
· Sua irmã sim, tem a cabeça boa.
· Acho que se você se ocupasse de alguma coisa...
· Já passei por situações piores e nunca fiquei assim, como você.
· Acho que seu remédio não está fazendo efeito.
· Não te contei porque você não pode passar nervoso.
· Veja como seus irmãos se comportam e procure fazer o mesmo.
· Não posso me dar ao luxo de ficar doente como você.
· Se você tivesse metade de minhas preocupações...
· Se alguém nessa casa faz tratamento, não sou eu...
· Por causa de seu nervoso, daqui pra frente não conto mais nada pra você...
· O médico disse pra eu ter muita paciência com você.
· ... mas para sair de casa você está normal, não é?
· ... se um dia você ficar normal eu prometo que...
Finalizando, é bom ter em mente que o bem estar psicológico dos membros da família não depende apenas da sucessão de eventos proporcionada pelo destino, não apenas das adversidades materiais mas, sobretudo, da intencionalidade expressa ou dissimulada de agredir os demais.


referência:
Ballone GJOrtolani IV - A Família e Transtornos Emocionais, in. PsiqWeb, Internet, disponível em http://www.psiqweb.med.br/, revisto em 2008


Referências
Brown, G.W.
 – Experiences of Discharged Chronic Schizophrenic Patients in Various Types of Living Groups. The Milbank Memorial Fund Quarterly 37:105-131,1959.
Féres-Carneiro, T. (1992). Família e saúde mental. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 8, 485-493.
Scazufca M (1998) - Avaliação de emoção expressa (EE) em familiares de pacientes psicóticos - Revista de Psiquiatria Clínica (25) 6 - novembro/dezembro.
Wagner A, Ribeiro LS, Arteche AX, Bornholdt EA (1999) -Configuração familiar e o bem-estar psicológico dos adolescentes - Psicol. Reflex. Crit. v.12 n.1 Porto Alegre. 

Tipos de Violência - Violência Doméstica e traumas

Pesquisa feita por   Jorge Madureira, Geni, Andréia, Dani Rosales

Achamos essa imagem muito explicativa sobre o tema abordado em nossa aula em 17/10/11 sobre a violência doméstica e os traumas. Abaixo outras formas de violência que podem gerar traumas .
Quando a vítima da violência se cala, ela mesma está trazendo um trauma para ela mesma, pois mente para acobertar o agressor.

A violência doméstica pode manifestar-se de várias formas:
Sandra Cardão

Agressão física, abuso sexual, violação e ameaças. Além disso pode incluir criticismo destrutivo, tácticas de pressão, falta de respeito, quebra de confiança, isolamento e perseguição. Alguns abusadores oferecem “recompensas” com certas condições para tentarem convencer o parceiro de que o abuso não voltará a acontecer. Por mais persuasivos que pareçam, a violência normalmente piora com o passar do tempo.

A violência doméstica raramente acontece uma só vez. Com o passar do tempo, o abuso físico e sexual tem tendência a aumentar em frequência e severidade. O comportamento abusivo e controlador tanto emocional como físico pode ser contínuo.

Violência doméstica acontece a pessoas de qualquer grupo ou classe social, idade, raça, capacidade física ou mental, sexualidade ou estilo de vida. O abuso pode acontecer em qualquer altura da relação – no princípio ou depois de muitos anos juntos.

O que acontece às crianças?

Foi estabelecida uma relação entre violência doméstica e abuso infantil. As próprias crianças podem ser agredidas, abusadas, ou correrem o risco de serem feridas acidentalmente e podem também sofrer indirectamente mesmo quando o abuso não lhes é dirigido: elas apercebem-se mais do abuso do que os pais pensam.

Alguns agressores ameaçam o parceiro que se eles abandonarem a relação ou falarem com alguém sobre a violência, os filhos serão levados pelos serviços sociais. Os seus filhos não serão tirados do seu cuidado por esse motivo. O departamento da polícia para a violência doméstica ou os serviços de ajuda à criança podem aconselhá-la sobre este assunto.

O que posso fazer?

• Reconheça o que está acontecendo

• Aceite que a culpa não é sua

• Procure ajuda e apoio


Não é fácil aceitar que a pessoa amada possa comportar-se tão agressivamente. Porque as vítimas não podem compreender o comportamento agressivo do parceiro, elas assumem que são as culpadas. Mas não são. Ninguém merece ser agredido, abusado, ou humilhado, muito menos por um parceiro numa relação supostamente carinhosa. É o comportamento abusivo do parceiro que necessita ser mudado. Não há desculpa.

Pedir ajuda:

O mais importante a fazer é dizer a alguém e quebrar o silêncio. Para algumas vítimas a decisão de procurar ajuda é rápida e relativamente fácil de tomar. Para outras, o processo será longo e doloroso enquanto tentam que a relação resulte e a violência cesse.

A ideia de abandonar a relação agressiva pode ser tão assustadora quanto a ideia de ficar. Muitas pessoas procuram ajuda inúmeras vezes ate encontrarem o apoio que necessitam e podem ainda estar em risco depois de deixarem a relação. Não receie pedir ajuda novamente.

Com quem posso falar?

APAV – Apoio à Vítima - Portugal - Linha de Apoio: 707 20 00 77

Polícia de Segurança Pública e Protecção Legal

Departamento de segurança social 

Psicólogos, Serviços Sociais e de Saúde 

Como posso ajudar uma pessoa que seja vítima de violência doméstica?

Se alguém lhe disser em confidência que está a ser vitima de violência, existem alguns passos básicos que pode dar:

1. Seja compreensiva(o) – Explique que existem muitas pessoas na mesma situação. Reconheça que é preciso muita coragem para confiar suficientemente em alguém para falar acerca do abuso. Permita-lhe tempo suficiente para falar e não a pressione para contar-lhe detalhes se não o desejar.

2. Ofereça-lhe apoio – diga-lhe que ninguém merece ser ameaçado ou agredido apesar do que o agressor possa ter dito. Seja bom ouvinte, encoraje-a a expressar a sua mágoa e raiva.

3. Deixe-a tomar as suas próprias decisões – mesmo que signifique não estar preparada para abandonar a relação. A decisão é dela.

4. Pergunte-lhe se sofreu agressão física – ofereça-se para acompanhá-la ao hospital se for necessário. Ajude-a a participar a agressão a polícia se ela escolher fazê-lo.

5. Ofereça-lhe informação – sobre a ajuda disponível. Explorem juntas as opções.

6. Planeiem maneiras seguras para abandonar a relação violenta – deixando-a decidir o que é seguro ou não. Não encoraje a pessoa a seguir planos sobre os quais tenha dúvidas.

7. Ofereça-lhe o uso do seu endereço ou número telefónico – para informação e mensagens.

8. Sobretudo, cuide de si enquanto apoia alguém – Não se exponha a situações perigosas: por exemplo, não se ofereça para falar com o agressor sobre a pessoa amiga/conhecida, ou se coloque numa situação em que o agressor a considere uma ameaça para a relação.

RODA DA VIOLÊNCIA : PODER & CONTROLE

Intimidação e medo – Vive com medo? Está sendo agredida (o)?

Abuso emocional – Está sendo humilhada (o)? É rebaixada(o) perante os outros?

Isolamento e controlo – É-lhe permitido contactar a família, amigos? Veste o que deseja?

Ameaças e exigências – Está sofrendo ameaças? São-lhe feitas exigências irrazoáveis emocionalmente, fisicamente, sexualmente?

Controle financeiro – Tem algum controle financeiro? É-lhe permitido ter o seu próprio dinheiro?

Responsabilidades – São-lhe ditas as suas responsabilidades como pessoa?

Usando as crianças – Fazem-na sentir-se culpada como mãe/pai? É-lhe dito que perderá as crianças?

Desonestidade, negação e culpa – Você tem a culpa de tudo? O agressor nega ser agressivo?
Fonte: Texto integral revisto e adaptado de Panfleto da: Jersey Women´s Refuge, United Kingdom.

A violência doméstica pode definir-se como um padrão de comportamento que se dá em qualquer tipo de relacionamento onde o poder e o controlo são usados para submeter uma outra pessoa. Esse padrão de comportamento inclui abuso físico, sexual, emocional, psicológico, ameaças e acções que visam assustar, intimidar, aterrorizar, manipular, ferir, insultar o outro.
A violência doméstica é uma relação abusiva, de poder desigual, logo opressora, abrangendo não só as mulheres, mas também os homens, os idosos, as crianças. Não existem vítimas típicas. A violência doméstica é uma forma de abuso que toca a pessoas de várias idades, etnias, culturas, e de vários estratos sociais.
É de um grande sofrimento para todos as que a vivenciam, directa ou indirectamente. Não se deixe vitimizar, quebre o silêncio e faça valer o seu direito a uma vida condigna, onde é respeitada (o).
Se souber de alguém que é abusado - um amigo, membro familiar, colega de trabalho, cliente, paciente, etc. - tenha em consideração a necessidade de contactar as autoridades, ou agentes que o poderão ajudar com segurança.

Sandra Cardão


* Sandra Cardão nasceu em Angola, é Licenciada em Psicologia Clínica, fez estágio na área da Psicogerontologia e tem trabalhado no âmbito escolar com crianças do Ensino Básico (integração de minorias, crianças carenciadas). Também é Facilitadora de Grupos de Jovens para a Promoção do Desenvolvimento Pessoal. É Autora e Formadora Certificada.

Tipos de Violência - Homofobia

Homofobia significa aversão irreprimível,repugnânciamedo, ódiopreconceito que algumas pessoas, ou grupos nutrem contra oshomossexuaislésbicasbissexuais etransexuais.
Muitas vezes aqueles que guardam estes sentimentos  não definiram completamente sua identidade sexual, gerando dúvidas e revolta, que são transferidas para aqueles que já definiram suas preferências sexuais.
A homofobia tem causas culturais, religiosas, principalmente entre os católicos e protestantes, judeus, muçulmanos, e fundamentalistas. Mas mesmo entre estes grupos existem aqueles que defendem e apoiam os direitos dos homossexuais  lésbicas e simpatizantes. Mas mesmo em pleno seculo XXI, alguns países  aplicam até mesmo pena de morte contra os homossexuais.
No entanto, algumas vezes a homofobia parte do próprio homossexual, porque ele está num processo de negação de sua sexualidade e chega muitas vezes até a casar e constituir uma família, e pode até jamais assumir sua preferência.
Alguns movimentos contra os homossexuais são realizados em código pelo mundo inteiro pelos  preconceituosos, como assobios, cantos, e bater de palmas. A homofobia é como o racismo, antisemitismo e outras  formas de intolerância já que procura negar a humanidade e dignidade a estas pessoas. Desde 1991, a Anistia Internacional, passou a considerar a discriminação contra os homossexuais uma violação aos direitos humanos.

Lei contra Homofobia

Em Maio de 2011, no Brasil, a união estável entre duas pessoas do mesmo sexo foi reconhecida legalmente pelo Supremo Tribunal Federal. Em certo sentido, essa decisão poderá ter aumentado as demonstrações de homofobia.
O Projeto de Lei da Câmara n.º 122/06 (também conhecido como PLC 122) visa alterar a lei 7.716, criminalizando a discriminação motivada unicamente na orientação sexual ou na identidade de gênero da pessoa discriminada. Se essa alteração for aprovada, a Lei do Racismo sofrerá uma alteração, passando a incluir esse tipo de discriminação no parâmetro legal de racismo, que nos dias de hoje contempla discriminação pela etnia, cor da pele, religião ou origem nacional.

Homofobia é crime?

Apesar de a Constituição Brasileira não citar especificamente a homofobia como um crime, o artigo 3º item IV indica que um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil é "promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação."
Assim sendo, a homofobia pode ser contemplada como uma outra forma de discriminação, podendo ser classificada com um crime de ódio, podendo e devendo ser punida.
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Um levantamento realizado pela Secretaria de Direitos Humanos revelou que foram registrados ao menos 278 assassinatos relacionados à homofobia em 2011. Também foi constatada a ocorrência de 6.809 denúncias de violações aos direitos humanos de homossexuais durante o ano passado.

https://www.youtube.com/watch?v=v2U44f--lNM

https://www.youtube.com/watch?v=SBJU27n4OXk

https://www.youtube.com/watch?v=0mZSAMm2Cqs

Brasil teve 278 assassinatos por homofobia em 2011, diz governo

Parte do levantamento, ainda inédito, foi antecipada nesta quinta-feira, Dia Internacional da Cidadania LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), pela ministra Maria do Rosário. É a primeira vez que um órgão do governo federal divulga oficialmente números ligados à violação dos direitos dos homossexuais, identificados a partir de denúncias feitas aos serviços Disque Direitos Humanos (Disque 100), Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), de dados do Ministério da Saúde e por meio de notícias publicadas pela imprensa. Até agora, a principal fonte de informações sobre o assunto era o Grupo Gay da Bahia (GGB), cujo último relatório, divulgado em abril deste ano, contabilizava 266 mortes violentas durante o ano passado.
O levantamento aponta que, na maioria dos casos de agressão (61,9%), o autor é alguém próximo à vítima, o que pode indicar um nível de intolerância em relação à homossexualidade. Cerca de 34% das vítimas pertencem ao gênero masculino; 34,5% ao gênero feminino, 10,6% travestis, 2,1% transexuais e 18,9% não informado. Foram identificadas ao menos 1.713 vítimas e 2.275 suspeitos.
O coordenador geral de Promoção dos Direitos LGBT da secretaria, Gustavo Bernades, disse que o fato de 49% das vítimas de homicídios serem travestis indica que este é um dos grupos mais vulneráveis à violência homofóbica, junto com os jovens negros. "Há também uma violência doméstica que nos preocupa muito, porque é difícil para o Estado interceder nestes casos. E a violência contra lésbicas também é pouco denunciada".
O levantamento mostrou ainda a existência de um grande número de casos em que a família rejeita os jovens que revelam sua orientação sexual. "Há, nestes casos, a violência dos pais que abandonam ou negligenciam seus filhos. Tudo isso demonstra que precisamos de políticas públicas de enfrentamento à homofobia, especialmente para os jovens, em particular para os jovens negros".

Pouco após divulgar os dados, a ministra anunciou a proposta de incentivar a criação de Comitês Estaduais de Enfrentamento à Homofobia. De acordo com Maria do Rosário, os comitês serão criados em parceria com governos estaduais, com o Conselho Federal de Psicologia e com outras organizações da sociedade civil.
Os grupos servirão para monitorar a implementação de políticas públicas, acompanhar ocorrências de violências homofóbicas, evitando a impunidade, e sensibilizar agentes públicos responsáveis por garantir os direitos do segmento. Também está em estudo a criação de um comitê nacional que se responsabilize por coordenar a ação dos demais comitês.
"É preciso compreender que um crime contra um homossexual atinge não só a pessoa, mas a família e a sociedade como um todo. É assim que nós sentimos no governo brasileiro", disse a ministra, adiantando que a proposta de criação dos comitês ainda está sendo desenhada e vai depender de parcerias. "Há uma vontade política inabalável do governo federal de constituir mecanismos que mobilizem a sociedade contra a violência homofóbica. Acreditamos que, com as parcerias, os recursos necessários não serão tão grandes. O principal valor investido será a mobilização permanente da sociedade", disse.
O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, comemorou o anúncio da ministra em pleno Dia Internacional da Cidadania LGBT, mas lamentou os números do levantamento. "Este posicionamento político de estabelecer o comitê nacional e os estaduais é muito importante. Já vínhamos denunciando a situação, mas hoje temos um dado oficial. É o governo brasileiro quem está reconhecendo que houve 6.809 violações dos direitos humanos de pessoas homossexuais", disse Reis, prometendo que as associações não-governamentais irão apoiar qualquer proposta da Secretaria de Direitos Humanos que vise a combater a homofobia, sobretudo a criação dos comitês estaduais.
Agência Brasil

Tamma, Jorge, Andreia, Daniele

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